segunda-feira, 19 de julho de 2010

O que há em mim.


(...)Entre mim e o que há em mim
Corre um rio sem fim
Que desagua,
E nasce a cada passo
Num fragmento simples, bonito
Ladeando em direção ao infinito.

Em cada rua um amor
Cada esquina um abrigo
Desafiando a dor
De quem procura um amigo.

Nas estrelas, ao redor
Um crescente brilho desafiando notas
De um sol maior.
Num violão:
Onde notas são meras trapaças do coração.

Num esquecido clichê
Fui morar,
Pensei numa surpresa encontrar você
e com você me aventurar.

Kaio Oiticica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário